EdiSilva
Os jogadores que prometeram uma declaração após o jogo contra o Paraguai e que sinalizaram com algo de grande importância, soltaram uma nota totalmente desnecessária e vazia e conteúdo. A nota diz que eles não falaram nada antes, não falarão agora e que jogarão, pois a "seleção" é o mais importante para eles.
A seleção da cbf não representa o país, pois a entidade é uma empresa privada. Nós também não devemos a ela nenhum compromisso como torcedores. Para ser patriota, não é necessário torcer para um time de futebol que, também por seu lado, não tem compromisso conosco. Quando perdem, cada um entra em seu casulo e segue para seu clube, que é seu verdadeiro empregador. Nada mais prende os jogadores ao país, a não ser o local onde eles podem vir para exibir sua riqueza despolitizada e sem compromisso social. Com raríssimas exceções.
Como disse o Barão de Itararé, "de onde menos se espera, daí é que não sai nada".
Segue a nota:
Quando nasce um brasileiro nasce um torcedor. E para os mais de 200 milhões de torcedores escrevemos essa carta para expor nossa opinião quanto a realização da Copa América.Somos um grupo coeso, porém com ideias distintas; Por diversas razões sejam elas humanitárias ou de cunho profissional, estamos insatisfeitos com a condução da Copa América pela Conmebol, fosse ela sediada tardiamente no Chile ou mesmo no Brasil.Todos os fatos recentes nos levam a acreditar em um processo inadequado em sua realização.É importante frisar que em nenhum momento quisemos tornar essa discussão política. Somos conscientes da importância da nossa posição, acompanhamos o que é veiculado pela mídia e estamos presente nas redes sociais. Nos manifestamos também, para evitar que mais notícias falsas envolvendo nossos nomes circulem à revelia dos fatos verdadeiros.Por fim, lembramos que somos trabalhadores profissionais do futebol. Temos uma missão a cumprir com a histórica camisa verde amarela pentacampeã do mundo. Somos contra a organização da Copa América, mas nunca diremos não à Seleção Brasileira.
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