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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Coronavírus - Os milionários


Os dez países milionários do Coronavírus

EdiSilva
Até ontem tínhamos nove países entres os milionários do Cobid-19. Hoje (12/11/20) a Itália entrou para este clube nem tão exclusivo assim, uma vez que existem diversos outros candidatos prontos para fazer parte. 

Uma das observações a fazer é a respeito da diferença dos três primeiros colocados, um, o país do chefe  Trump e os outros dois, governados por súditos declarados de sua majestade laranja.

Outra observação é o resultado da nova onda de Covid-19 atingindo e elevando os números de países da Europa que, alguns, já tinham zerado infecções e mortes. Apesar dos inúmeros avisos dos cientistas de que haveria uma segunda onda do vírus, eles abriram seus países em nome da restauração da economia. Resultado? Os números traduzem isso.

E a terceira observação é que entre os dez milionários, quatro são americanos. Mais: em números totais, os países americanos representam 36% do total de infectados no mundo e 53,94% dos dez milionários.

A Europa, desconsiderando a Rússia, que fica parte na Ásia e parte na Europa, representam 8,75% do total mundial e 13% entre os dez mais.

Falando de nosso quintal, os números brasileiros estão crescendo novamente Brasil. Já tivemos ontem 47 mil novos infectados e 564 mortos. Isso no país cujo presidente nada faz para combater o vírus e ainda luta contra a aprovação de uma vacina, por motivos confusos. Não conseguimos saber se ele é totalmente contra a vacina ou se ele é contra por motivos ideológicos. Qual o sentido de um presidente ser contra uma vacina, e incentivar seus comandados a lutarem contra, por que ela é fabricada por um país do qual ele não gosta. E pior: um país que é o maior parceiro comercial do Brasil. A China era o maior importador de produtos agrícolas brasileiros, fazendo diversos milionários entre os grandes fazendeiros do país. Por implicar ideologicamente com a China, incentivado por Trump, bolsonaro não só diminuiu a exportação de produtos agrícolas para os chineses, como permitiu que os Estados Unidos tomassem aquela fatia do mercado internacional. Um nocaute político aplicado pelo governo norte americano contra o neófito e apaixonado governante brasileiro.

E, por falar em China, enquanto os europeus enfrentam o novo crescimento do coronavírus, está na sexagésima posição no quadro de infecções pelo vírus. Sem segunda onda. Qual a diferença? A ação. A China fez uma quarentena pra valer. Fechou tudo, mas não em todo o país. Isolou as áreas atingidas. A infecção não se espalhou para todo o país, como aconteceu entre os dez milionários. É uma questão de identificar onde a doença e isolar o paciente.

No Brasil o governo central veio com a desculpa da economia e não fez o que devia, apesar dos exemplos mundiais. China, Itália, Espanha e Reino Unido já forneciam sinais suficientes de como se podia combater o vírus. 

A economia chinesa deve ser a que mais crescerá em 2020, apesar do vírus, pelo menos por enquanto, contido. Os outros nove devem ter crescimento negativo na economia e positivo com relação ao vírus. Os buracos maiores estarão entre Brasil e Estados Unidos, cujos governantes nada fizeram alegando que precisavam salvar a economia. Perderam nos dois campos.

Um comentário:

  1. A forma como o mundo vem sendo conduzido não pode dar no paraíso. Aos homens _ e, por consequência, aos que os rodeiam _ sobrepor-se-ão catástrofes econômicas, naturais, caos social, guerras diversas e muitas outras mazelas.
    Acho que temos consciência disso. O que não possuímos são condições psicológica e emocional para mudarmos nossas atitudes. O nó dado pelo capitalismo tem a força de uma serpente anaconda enroscada em nosso pescoço. O estrangulamento é fatal.

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