Quem será a próxima vítima a se atirar do prédio em chamas? - Forte Cultural

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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Quem será a próxima vítima a se atirar do prédio em chamas?


EdiSilva

As últimas do biruta de aeroporto, de acordo com Matheus Pichonelli, compartilhado no facebook por

-anunciou que “venceu mais uma” após a Anvisa suspender os testes da vacina desenvolvida com a ajuda de seu rival, João Doria.
-celebrou em público o revés nas pesquisas que podem salvar as vidas de milhares de pessoas só para não dar o braço a torcer a um adversário político;
-confundiu a população ao dizer que a imunização poderia causar morte, invalidez e anomalia;
-constrangeu as autoridades competentes a virem a público explicar que a morte de um voluntário não tinha relação com a vacina; o voluntário havia se suicidado;
-voltou a minimizar os impactos do coronavírus no país dizendo que todo mundo vai morrer um dia;
-pediu que a pandemia que já matou mais de 160 mil brasileiros fosse enfrentada de peito aberto, seja lá o que isso significa, sob o risco de o país virar um logradouro de “maricas”;
-reclamou que sua vida no governo é um inferno e que não pode mais sair em paz para tomar um caldo de cana e comer pastel;
-rechaçou a capacidade dissuasiva da diplomacia de seu país diante de possíveis rusgas com parceiros comerciais;
-prometeu economizar saliva e usar pólvora, se preciso for, contra a maior potência econômica e militar do planeta caso o vencedor das últimas eleições siga dando pitaco nas questões relacionadas ao meio ambiente de seu país.

Diante dessas mais recentes sandices, ou frutos da maldade intrínseca, ditas pelo presidente, só podemos acreditar que:

As únicas ameaças dele que não devem ser desconsideradas são as que ele faz contra os brasileiros. 

Ao dizer que todo mundo morre, todo mundo vai morrer, ele nos lembra que os 163 mil mortos pela covid estão nas costas dele, que nunca fez nada sério, de concreto, para evitar isso. 

O covid encontrou solo fértil (ou melhor: corpos prontos) no Brasil, sem oposição a não ser a dos bravos trabalhadores do SUS, que já foram muito saudados nas redes, mas agora estão esquecidos. 

O que vejo é a desesperança. Ela é que leva muita gente (os que ainda conseguem raciocinar um pouquinho) a dizer que "já que vou morrer, prefiro que aconteça enquanto me divirto". 

A desesperança é a primeira que nasce quando não resta mais nada.

É o resultado de se olhar para trás e ver que estamos há cerca de oito meses fazendo a nossa parte sem que a pessoa responsável por cuidar da população cometa um só ato, nem que seja sem querer, para reverter a situação. Os devotos dele acham que está tudo bem. Vale o que ele fala, por mais absurdo que seja. Mas a inação dos outros é, pelo que tenho observado, parecida com o cara que se atira do edifício em chamas. "Aqui eu vou morrer com certeza. Pulando, quem sabe acontece um milagre?". O Brasil de hoje é o prédio em chamas.

E o que pode vir a seguir?

Tem uma coisa que a gente sabe sobre bolsonaro: dia dia ele piora. Eu já não me surpreendo com nada que ele diz. A falta de respeito pela vida dos outros é uma coisa incrível nessa "pessoa".

Caso morresse (e não estou desejando isso) uma pessoa próxima a ele, ele mudaria de opinião (ou não?).

Ontem foram "só" 241 mortes. Quem bom! Caiu! E para os parentes do falecido? Se for o pai ou a mãe de alguém? 


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