Eu assisti ontem ao replay do jogo Barcelona x Valencia. Só a repetição, pois os canais de esporte da Disney que são os que detêm o direito de transmissão de La Liga (a primeira divisão espanhola) para o Brasil transmitem todos os jogos do real madrid e dos outros times espanhóis, mas o jogo do Barcelona sempre é transmitido dois dias depois da partida. Explicando melhor: A ESPN tem quatro canais. A minha assinatura é só de um deles. Esse canal que faz parte da minha assinatura, somado aos dois canais da Fox Sports, não passam o jogo do Barcelona ao vivo. Passam de todas as outras equipes. O jogo do Barcelona só passa ao vivo nos canais da ESPN que eu não assino.
Quando transmitem o Barcelona, o jogo do real madrid já passou ao vivo e em três ou quatro repetições. Não sei o motivo. Que pelos comentários dá para perceber que eles torcem pelo real é óbvio, mas não sei se é esse o motivo.
Mas o que me trouxe para essa publicação não foi mais um resultado ruim do time catalão. Foi o que aconteceu quando o jogador uruguaio do Barcelona, Araujo, fez o segundo gol da equipe, aquele que dava a vitória parcial ao seu time. Araujo levantou a camisa do Barcelona, mostrando uma camiseta branca com a inscrição na língua dele que dizia: "A glória é de Deus". De imediato me veio a lembrança de como tudo começou no Brasil com uma profusão de jogadores comemorando gols e fazendo rodinhas de oração e se dizendo membros de uma organização (não sei se existia oficialmente) os "atletas de Cristo".
Temi pelo Uruguai, que no momento está em uma situação política invejável para os brasileiros que ainda pensam.
Tomara que não passe de uma manifestação legítima de sua fé e não seja o início de um movimento retrógrado naquele país.
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