Os diálogos entre os procuradores e o tweet do general Eduardo Villas-Boas reveladas na semana passada mostram como grupos de juízes e procuradores e os militares se organizaram para conduzir um processo fraudulento e mentiroso para tirar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva das eleições de 2018.
Em livro de memórias, o general Eduardo Villas-Boas disse que seu tweet ameaçando o Supremo Tribunal Federal (STF) pelo julgamento de um Habeas Corpus de Lula, lido no Jornal Nacional no dia 3 de abril de 2018, na véspera da votação, foi discutido com o resto do Alto Comando do Exército.
Para prender Lula, parte do STF passou por cima da Constituição mesmo antes de os processos terem sidos transitados em julgado. Só em novembro de 2019 o STF restabeleceu o que está na carta magna.
Nesse período Lula ficou 580 dias na prisão e impedido de ser candidato ou de participar da campanha eleitoral de 2018.
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