Trump enterra a tese de que empresário seria melhor dirigente do país - Forte Cultural

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sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Trump enterra a tese de que empresário seria melhor dirigente do país

 

EdiSilva

Há muito tempo nós temos no Brasil uma lenda de que empresários que criaram grandes empresas seriam os mais indicados para presidir o país, uma vez que já se mostraram competentes em gestão de empresas.

Lembro-me que em 1989 Sílvio Santos tentou uma aventura eleitoral e foi impedido pela lei. Ouvi de muitos naquela época que votariam nele pelos motivos acima. Depois disso, aconteceram outros casos com empresários menos conhecidos e que não conseguiram balançar tantos corações quando o homem do baú.

Trump veio para enterrar de vez essa baboseira. Ele conseguiu, à frente do país mais rico do mundo, apesar de sua grande dívida, permitir que 374 mil pessoas morressem entre 22.132.000 infectados. Observe-se que falamos aqui de um país com uma enorme rede hospitalar e grandes laboratórios. É claro que essa rede de saúde não serve ao povo. É majoritariamente privada e busca lucro. Mas uma administração eficiente do presidente estaria em entender o problema do coronavírus, tornar disponíveis hospitais para o tratamento (dinheiro tem, o problema são as prioridades) e dirigir o povo para o entendimento dos perigos da pandemia. E, mesmo nos EUA, o governo central precisa ser o condutor de todas essas ações. O poder central, mesmo em um país federado, serve de exemplo e de guia para os dirigentes locais e para o povo.

Se o povo entender o problema, ele vai pressionar seus governadores para levarem a sério o quadro preocupante da saúde.

O grande empresário trabalha para o lucro. Um país não pode ser dirigido com essa lógica. O grande empresário não pensa em mais ninguém, a não ser nos acionistas, pois esses podem derrubá-lo. O governo tem que pensar no bem do povo. O grande empresário não pensará no povo, pois sua lógica é outra.

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