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domingo, 3 de janeiro de 2021

Bolsonaro, Leonardo Boff e o karma do desprezo

Foto: Montagem/Arquivo - Fórum


EdiSilva
"Somos uma sociedade contraditória onde encontramos, ao mesmo tempo, brilhantismo na ciência, na literatura, nas artes plásticas,na música e na riquíssima cultura popular, geralmente feita à revelia de toda a opressão e do mainstream e em tantos outros campos. E ao mesmo tempo, somos uma sociedade que internalizou o opressor, se fez eco da voz dos donos, conservadora e até atrasada quando comparada com países semelhantes ao nosso. Num certo sentido somos cruéis e sem piedade para com nossos compatriotas atingidos pelas maldades perpetradas pelos estratos ultra-endinheirados e faltos de qualquer sentido de compaixão para com os milhões caídos na estrada sem nenhum samaritano que se compadeça deles. Passam ao largo sem vê-los e o que é pior, desprezando-os como se não fossem da mesma nação ou da mesma família humana.

Esses ainda se confessam cristãos sem terem nada a ver com a mensagem do Mestre de Nazaré. Os ateus éticos e humanitários estão maia próximos do Deus de Jesus, da ternura dos humildes e defensor dos humilhados e ofendidos, do que estes cristãos meramente culturais que usam o nome de Deus para defender suas nefastas políticas individualistas ou corporativas de um Brasil só para eles. Eles estão longe de Deus por negarem os filhos e filhas de Deus, chamados pelo Juiz supremo de “meus irmãos e irmãs menores” sob os quais ele mesmo se escondia e que serão feitos juízes."

As palavras acima são de Leonardo Boff (Leia todo o texto aqui. Vale a pena). Resolvi citá-las aqui para mostrar a consonância com um vídeo de julho de 2020, mas que só vi hoje e a matéria da Revista Fórum sobre uma figura que já foi um dos cabeças do PSDB e agora se intitula NOVO.

Podemos ligar isso a várias notícias dos últimos dias que mostraram o quanto nossa "elite" não se importa em nada com aqueles que lhes fazem e lhes dão o pão, pois toda a riqueza deles é tirada do lombo do povo.



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