A Lava Jato de Curitiba desrespeitou uma decisão encaminhada na semana passada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que ordena a Operação, novamente, a entregar os documentos dos autos da leniência da Odebrecht.
A decisão aconteceu dentro do processo que investiga o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por um terreno que jamais foi dele ou do Instituto Lula. No local hoje funciona uma concessionária de automóveis.
A defesa de Lula conseguiu o direito de ter acesso aos autos de leniência da Odebrecht, de acordo com o princípio que a defesa e acusação têm que ter acesso às mesmas informações.
Porém, o Ministério Público entregou uma cópia incompleta para a defesa de Lula que imediatamente apontou o problema e obteve decisão favorável no Supremo, com ordem para a entrega imediata dos documentos.
O juiz Luiz Bonat, da 13º Vara Federal de Curitiba, contra a decisão do Supremo, admitiu na quinta-feira a versão do MPF de que já teria entregue todos os documentos pertinentes para a defesa e considerou superada a questão colocada pelo Supremo sobre o acesso da defesa à documentos.
Com isso Bonat retomou o prazo das alegações finais do processo sobre o terreno, o terceiro em que Lula é acusado em Curitiba.
Nenhum comentário:
Postar um comentário