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sábado, 16 de maio de 2020

Alberto Fernández lançou Argentina Construye: Um plano de residências populares para gerar 750 mil empregos

O presidente da Argentina, cujo país tem um índice muito baixo de infecção e óbitos pelo coronavírus, busca soluções para quando a pandemia passar. Não está paralisado tentando saber mais que os médicos e nem em vender remédio para a população.

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Página 12 - post original em espanhol

Com um investimento de 29 bilhões

Em meio à paralisação imposto pela quarentena, o governo aposta na recuperação do emprego através da construção de residência e a renovação de outros bairros populares. Prevê a participação das organizações sociais.

Santiago Cafiero, Alberto Fernández y María Eugenia Bielsa. 
Em meio à discussão sobre como encarar o relançamento econômico provocado pela quarentena, o presidente Alberto Fernández lançou o plano Argentina Construye, que se propõe a injetar 29 bilhões de pesos nos próximos meses com o objetivo de criar 750 mil postos de trabalho com a construção de cinco mil casas, que se agregarão às que estão em marcha e outras tarefas de revitalização nos bairros populares. "A construção de casas é uma forma muito boa de colocar em marcha uma economia que estava muito atrasada, porque tem um efeito multiplicador e porque grande parte do que se precisa para construí-las não precisaremos importar de lugar nenhum, senão aquilo que nós mesmos façamos.



Fernández foi insistente com a concepção de "solidariedade" que deve recuperar a sociedade besta época. "A palavra solidariedade adquire neste momento um valor imenso. Quando pensamos que alguém tenha um banheiro digno ou constrói outro quarto a mais para viver um pouco mais cômodo, estamos voltando a ser solidários", destacou o presidente ao convocar para o "enorme desafio de pensar que sociedade queremos quando a pandemia terminar". Considerou que a pandemia "desnudou um país à nossa frente" e que o importante agora é mudá-lo. Nesse país que ficou nu, mencionou os oito milhões de pessoas que se inscreverão para receber assistência emmeio à quarentena e que em sua grande maioria se encontrava fora do sistema, desvinculados do Estado. "Devemos construir uma sociedade que integre a todos, não uma que exclua e menos ainda, que faz de conta que o outro não existe", expressou.

O "Argentina Construye" agrupa várias inciativas elaboradas desde o ministério de "Habitat e Viviendas", cuja ministra é Maria Eugenia Bielsa. "Onze linhas", especificou a ministra sobre o programa que, assegurou permitirá recuperar "a construção de casas com maiúscula" no país, em articulação com governos locais, PMEs, cooperativas, grêmios, grupos de mútuo e trabalhadores independentes. Explicou que os planos foram pensados para ter uma rápida chegada ao território e que podem ser organizados por municípios e especificados por organizações sociais.

As onze linhas de trabalho que ele mencionou serão: melhoras em organizações comunitárias, equipamentos comunitários, reforma e ampliações de residências, lotes com serviços, melhoramentos com microcréditos, conexões domiciliares, melhorias em tubulações de gás, núcleos sanitários e conclusão de bairros. Cada linha conta com sua própria projeção de números de obras, sua localização, seus destinatários, seus construtores e os atores políticos responsáveis, pelo todo, pelas províncias e municípios.

A linha que prevê o maior investimento tem a ver com a construção de milhares de residências. para cumprir este ambiciosos objetivo serão fornecidos créditos para construções de até 60 metros quadrados  - inclusive o custo de materiais e mão de obra - em lotes pertencentes aos licitantes selecionados ou fornecidos pelo garantidor Procrear ou pelos municípios.

O presidente mencionou especialmente o plano Procrear, "tão exitoso em certa época e esquecido nos últimos quatro anos". acrescentou que era "muito encorajador" que estivessem lançando planos com esta importância em um contexto "tão adverso", mas que põe o país em condições de mudar a tendência de recessão e redução de postos de trabalho.

Compartilhou a mesa principal com Bielsa e o chefe de gabinete, Santiago Faciero. Também participaram, mantendo a devida distância entre os acentos, a titular de Ases, Fernanda Ravyerta, o presidente do Banco Nacion, Eduardo Hecker;o subsecretário de Políticas e Integração, Daniel Menéndez e o diretor do Inaes, Mario Cafiero, pelo lado do governo. Além disso, compareceram o secretário geral da Uocra, Gerardo Martínez, os titulares das câmaras da construção, Ivan Szczech e Damián Tabakman, juntamente com dirigentes sociais como o padre Paco Oliveira, Juan Carlos Alderete (CCC) e Gildo Onorato (CTEP).

Cafiero não se esqueceu de mencionar "a dificuldade de uma dúvida agoniante e irresponsável que deixa o governo anterior" e que a gestão atual mantém suas prioridades frente à mudança de cenário forçada pelo coronavírus. Afirmou que o objetivo é "ter um olhar integral, não só da construção e da geração de empregos, mas também da demanda habitacional".

Os pontos principais do plano "Argentina Construye"

  • Contempla a criação de 750 mil postos de trabalho genuínos diretos e indiretos para os argentinos e as argentinas entre 2020 e 2021.
  • Busca dinamizar obras públicas, privadas e de todas as indústrias relacionadas à construção.
  • Implica em investimento de 28,99 bilhões de pesos nos próximos meses. Com este aporte, projeta-se a construção de 5 mil e quinhentas novas residências que se somam às mais de 30 mil que o Estado já está executando.
  • Gerará nos próximos meses novos lotes urbanos com serviços disponíveis para a construção de residências. Também se desenvolverá equipamentos comunitários atendendo aemergências em coordenação com organizações sociais de todo o país.
  • Abordará, além disso, o déficit habitacional cumulativo, através de 200 mil microcréditos para a compra de materiais e o financiamento de 42.900 unidade, com especial atenção ao núcleos sanitários do NOA.
  • Permitirá que 4.000 organizações de todo o país, que realizam tarefas essenciais nos bairros, recebam subsídios para a compra de materiais nos quais poderão manter espaços comunitários.
  • O programa levará adiante em articulação com governos das províncias, municípios, organizações da comunidades PMEs, cooperativas, mútuos, grêmios e empresas de serviços públicos.
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Tradução livre do forte Cultural

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2 comentários:

  1. Que inveja da Argentina. O Brasil é o país mais ordinário da América Latina.

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  2. Leandro karnal disse que há uma via de mão dupla no caso de um país com governantes corruptos. Afirma o pensador que não há governo corrupto com uma nação honesta; da mesma forma que não pode haver governo honesto com uma nação corrupta.
    Os argentinos haviam retrocedido no penúltimo governo. Acertaram nessa última eleição. Faço votos que não interrompam esse projeto governamental, nas próximas eleições.
    Sobre os impactos ambientais que têm gerado pandemias e endemias, ao longo da história, fruto das agressões ao meio ambiente, penso que vai ganhar o país que investir em reflorestamento e em sustentabilidade.

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